A renomada franquia Assassin’s Creed, da Ubisoft, apesar de ser uma ficção, é bem lembrada por adaptar a história real em sua trama, modificando a biografia de pessoas famosas como Leonardo da Vinci, Barba Negra e Cleópatra para encaixá-las no roteiro com a temática ‘Guerra da Irmandade Assassina e Ordem Templária’. A franquia também apresenta cidades reais. No artigo de hoje, vamos analisar a proporção real dos mapas de todos os jogos de Assassin’s Creed lançados até agora.
Assassin’s Creed (2007)
O primeiro Assassin’s Creed, lançado em 2007, é ambientado em Israel e na Síria. Nele, Altaïr viaja entre as cidades de Masyaf, Jerusalém, Damasco, Acre e Arsuf.
Assassin’s Creed II (2009)
No segundo título da franquia, Assassin’s Creed II, lançado em 2009, visitamos o norte da Itália. No início de sua jornada, quando jovem, Ezio Auditore viaja entre Monteriggioni, Veneza, Florença, as Montanhas Alpinas e o interior da Toscana.
Assassin’s Creed: Brotherhood (2010)
A sequência direta de Assassin’s Creed II, Assassin’s Creed: Brotherhood, lançada em 2010, desloca-se para o sul da Itália. Durante a maior parte do jogo, Ezio explora principalmente a grande metrópole de Roma; no entanto, em missões secundárias, visitamos cidades no sul da Itália, como Nápoles, as colinas Albanas e a Terracina.
Assassin’s Creed: Revelations (2011)
Sendo o último jogo do primeiro arco da franquia, Assassin’s Creed: Revelations, lançado em 2011, conclui as biografias de Altaïr do primeiro jogo e de Ezio. Neste título, exploramos a Turquia durante a queda do Império Bizantino e a ascensão do Império Otomano. Assim como em Brotherhood, em Revelations, Ezio passa boa parte do jogo explorando a metrópole de Constantinopla, atual Istambul, e a Capadócia. Apesar disso, Masyaf reaparece tanto nas memórias de Ezio quanto nas de Altaïr, mas apenas durante as missões da campanha principal.
Assassin’s Creed III (2012)
O primeiro jogo do novo arco das Américas, a Saga Kenway no Novo Mundo, é Assassin’s Creed III, onde conhecemos o índio da tribo dos moicanos, Connor. Nos aventuramos no nordeste dos Estados Unidos durante a Guerra pela Independência. Em sua rotina como um Assassino no meio da guerra, Connor viaja entre as cidades de Nova Iorque, Boston e o interior do estado de Massachusetts.
Assassin’s Creed IV: Black Flag (2013)
Considerado por muitos como o melhor jogo de piratas já criado, Assassin’s Creed IV: Black Flag nos apresenta a Edward Kenway, o avô paterno do protagonista do jogo anterior, durante seus dias como pirata nas Índias Ocidentais, o Caribe. Acompanhado por seu navio, o Gralha, a tripulação de Kenway se desloca entre as ilhas caribenhas, incluindo Cuba, Jamaica, Bahamas, Haiti, e ao longo das costas da Flórida e de Yucatán, no México.
Assassin’s Creed: Rogue (2014)
Sendo não apenas o último jogo da Saga Kenway, mas também o último da sétima geração de consoles, em Assassin’s Creed: Rogue, jogamos com um Templário, Shay Cormac, que age como antagonista em relação ao grupo de Assassinos, contrariando todos os outros títulos da franquia. O mapa de Rogue é o mesmo de Assassin’s Creed III, mas se estende para o Canadá através do Mar do Norte (a Ilha de Labrador) e o Vale do Rio ao sul de Nova Iorque.
Assassin’s Creed: Unity (2014)
Lançado junto com Assassin’s Creed: Rogue em 2014, Assassin’s Creed: Unity foi o primeiro jogo da franquia para a oitava geração de consoles. Nele, jogamos com Arno Dorian, que viveu durante a Revolução Francesa. Em Unity, exploramos, através de Arno, a grande metrópole de Paris, que foi o centro do mundo no século XVIII. Outras cidades, como Versalhes e Saint Denis (somente na DLC Dead Kings), também podem ser visitadas.
Assassin’s Creed: Syndicate (2015)
Aproximando-se dos dias atuais, Assassin’s Creed: Syndicate nos leva para a Revolução Industrial na Grã-Bretanha. Nele, jogamos com os irmãos gêmeos Jacob Frye e Evie Frye. Em Syndicate, exploramos apenas a grande metrópole de Londres, o centro do mundo no século XIX por ser a capital do Império Britânico durante a Era Vitoriana.
Assassin’s Creed Chronicles: China (2015)
Diferente dos demais jogos, que são em terceira pessoa em mundo aberto, a trilogia Assassin’s Creed: Chronicles é em segunda pessoa, com mapa semiaberto. No primeiro capítulo dessa trilogia, jogamos com Shao Jun, aluna treinada por Ezio Auditore nos seus últimos dias de vida. Em Assassin’s Creed Chronicles: China, exploramos o gigante do Leste Asiático, desde a Grande Muralha, passando por Pequim até as ilhas no sul, como Macau.
Assassin’s Creed Chronicles: India (2016)
O segundo capítulo da trilogia Chronicles, Assassin’s Creed Chronicles: India, nos leva até o gigante do Sul da Ásia. Nele, jogamos com Arbaaz Mir, o pai de Jayadeep Mir, um personagem muito importante em Assassin’s Creed: Syndicate. Durante suas atividades como Assassino, Arbaaz opera na região do Punjab, que fica na fronteira entre Índia, Paquistão e Afeganistão.
Assassin’s Creed Chronicles: Russia (2016)
No terceiro e último capítulo da saga Chronicles, Assassin’s Creed Chronicles: Russia se aproxima mais dos dias atuais, situando-se no ano de 1918. Nele, jogamos com Nikolai Orelov um pouco antes de sua aposentadoria como Mestre Assassino durante a Revolução Russa. Nos seus dias como Assassino, Orelov opera entre as cidades de Moscou, São Petersburgo, Cazã e Ecaterimburgo.
Assassin’s Creed: Origins (2017)
Ao completar dez anos de existência, Assassin’s Creed: Origins inova ao levar o jogador para a época da fundação da Irmandade dos Assassinos no primeiro século antes da era comum. Ambientado no Egito Antigo, jogamos com Bayek de Siwa, considerado o primeiro Assassino por ser o fundador da Irmandade, inicialmente conhecida como os Ocultos. O mapa de Origins é o segundo maior da franquia, depois de Black Flag. O mapa do Egito no jogo se estende desde Alexandria, localizada no litoral, passando pelo Rio Nilo até o Deserto do Saara. Nas DLCs, são adicionados o Vale dos Reis e a Península de Sinai.
Assassin’s Creed: Odyssey (2018)
Após o sucesso de Assassin’s Creed: Origins, Assassin’s Creed: Odyssey estreou no ano seguinte, em 2018, com o papel de complementar pontas soltas do jogo anterior. Nele, jogamos com Kassandra, situado 300 anos antes da criação da Irmandade dos Ocultos, com foco mais na Primeira Civilização. O mapa de Odyssey leva o jogador para a Grécia Antiga, permitindo explorar as cidades-estado da região do Peloponeso, como Atenas, Esparta, Macedônia, Corinto, e as ilhas nos arredores do Mar Egeu, como Creta e Cefalônia.
Assassin’s Creed: Valhalla (2020)
Seguindo a mesma abordagem de Assassin’s Creed: Odyssey, Assassin’s Creed: Valhalla, lançado dois anos depois do antecessor em 2020, avança no tempo para a Idade Média, especificamente para a Era Viking, onde jogamos com Eivor do Clã do Corvo. O mapa de Valhalla se estende inicialmente da Noruega para a Inglaterra, que é totalmente explorada por Eivor e pelo jogador na campanha básica. Nas DLCs, são acrescentados os mapas da Irlanda e da França.
Assassin’s Creed: Mirage (2023)
Após o público enjoar da fórmula ‘RPG’ e sentir saudades dos clássicos de Xbox 360 e PlayStation 3, Assassin’s Creed: Mirage aparece nos levando de volta ao Oriente Médio, especificamente à região da Mesopotâmia, durante a Idade de Ouro Islâmica. Em Mirage, jogamos com Basim Ibn Ishaq, que já foi apresentado em Valhalla como um anti-herói. Nos seus dias iniciais como membro da Irmandade dos Ocultos, Basim viaja entre Bagdá, a capital do Império Abássida no atual Iraque, e Alamut, a sede dos Ocultos e, posteriormente, dos Assassinos, no Irã.
Assassin’s Creed: Shadows (2024)
Programado para ser lançado no final de 2024, Assassin’s Creed: Shadows nos levará para o Japão durante a sua Era Feudal, especificamente no Período Sengoku. Nele, jogaremos com a kunoichi Fujibayashi Naoe e com o servo do samurai Oda Nobunaga, Yasuke, o terceiro personagem histórico jogável na franquia. O mapa de Shadows será menor em seu jogo base; inicialmente, o foco será no leste da ilha, explorando as regiões próximas a Osaka.