Nos últimos dias, um acontecimento triste revelou algo ainda mais perturbador: a celebração pública da morte de um cidadão chamado Charle Kirc por parte de algumas pessoas ligadas ao universo dos games. Essa atitude expôs uma face sombria da sociedade digital: a hipocrisia, a deslealdade e a desumanidade de quem prefere descer ao nível do ódio em vez de manter o respeito pela vida humana.

A incoerência de um discurso vazio

É comum encontrar nas comunidades de games discursos de inclusão, respeito e união. Muitos defendem a democracia, a diversidade e a liberdade de expressão, mas, quando confrontados com alguém de ideias opostas, esses mesmos valores parecem desaparecer. A morte de Charle Kirc se tornou, para alguns, uma espécie de “alívio” ou motivo de festa. Isso não é apenas uma contradição: é uma demonstração clara de hipocrisia.

A desumanidade de comemorar a morte

Independentemente das opiniões ou posicionamentos de Charle Kirc, o que se perdeu foi uma vida humana. Comemorar a morte de alguém é reduzir a existência de uma pessoa à sua visão política ou ideológica, ignorando que ela também era um filho, talvez pai, irmão, amigo ou colega de alguém. Transformar isso em motivo de riso ou festa é cruel, insensível e profundamente desumano.

Um ato antidemocrático

Democracia não significa concordar com todos, mas respeitar o direito de cada um de existir, pensar e se expressar. Quando a morte de alguém é celebrada, quebra-se o princípio mais básico da convivência democrática: a dignidade da pessoa humana. Se a vida é vista como descartável, toda noção de democracia perde sentido.

O ensinamento de Jesus diante dos inimigos

Jesus Cristo, em meio às perseguições e até diante de seus algozes, nunca ensinou a comemorar o sofrimento ou a morte de ninguém. Pelo contrário, Ele deixou palavras que expõem a falha moral daqueles que hoje celebram a morte de outros:

• “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mateus 5:44).
• “Pois, se vocês amarem somente aqueles que os amam, que recompensa terão?” (Mateus 5:46).
• “Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam” (Mateus 7:12).

Se até mesmo diante da injustiça Jesus nos chama a amar, como pode ser justificável o ódio contra alguém que já não está mais aqui para se defender ou mudar?

As consequências desse comportamento

Atitudes de celebração diante da morte não apenas mancham a imagem de quem as pratica, como também corroem os valores sociais. Algumas das consequências visíveis são:

1. Perda de credibilidade moral – Quem prega respeito, mas age com ódio, revela incoerência.
2. Cultura de intolerância – A comemoração da morte abre espaço para normalizar a violência contra quem pensa diferente.
3. Desumanização coletiva – Quanto mais se aceita a morte como “vitória”, mais a sociedade perde sua empatia e compaixão.
4. Ciclos de ódio – Ao festejar a dor de alguém, abre-se caminho para que outros façam o mesmo, perpetuando rivalidades e divisões.

Conclusão

O caso de Charle Kirc não deve ser lembrado pela festa mórbida feita por alguns, mas como um alerta: precisamos resgatar o respeito básico pela vida humana, independente de crença, ideologia ou posição social. O exemplo de Jesus mostra que é possível lidar com o diferente sem odiar, e que a grandeza não está em destruir, mas em perdoar e amar.

No fim, comemorar a morte de alguém revela mais sobre o coração de quem festeja do que sobre a pessoa que partiu. É um ato de desumanidade que mina a democracia, destrói a dignidade e distancia qualquer um dos ensinamentos mais elevados da humanidade.

Nos aqui da equipe do Menkay expressamos nossos sinceros desaprova mento perante essas atitudes, e abominamos esses pensamentos e atitudes. Também deixamos nossas sinceras condolência aos familiares e a familia desse ser humano, que Deus possa consolar suas ex esposa e filhas.

Em respeito a esse ser humano e a vida que é mais importante do que pautas politicas ou desacordo de ideias, não compraremos o game Ghost of Yōtei, e convido todos os games a fazerem o mesmo, pois já passou da hora de ficar tomando na cara e não fazer nada, vamos usar a melhor arma. A Lei, a Justiça sem violência e sem morte, apenas a expressão. “Não seremos como vocês, somos humano e não animais“

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